As 3 métricas que entregam se seu financeiro está por um fio
Rotatividade, atraso médio e inadimplência. Esses três indicadores — muitas vezes deixados de lado — dizem muito mais sobre a saúde do seu provedor do que o faturamento bruto.
E mais: eles não só entregam quando o caixa vai apertar. Eles gritam antes disso acontecer.
Se você sente que o dinheiro entra, mas não para, ou que o mês termina no limite mesmo com crescimento da base, esse artigo é pra você.
Vamos te mostrar quais são essas três métricas críticas, como interpretá-las e o que fazer de imediato para evitar decisões erradas e sufoco financeiro.
1. O índice de inadimplência mostra o tamanho real do seu risco
A inadimplência não é apenas uma métrica contábil. Ela representa o valor que a sua empresa já executou como serviço, mas que ainda não virou dinheiro no caixa. É o retrato da diferença entre esforço e resultado.
🔢 Como calcular corretamente o índice de inadimplência:
Inadimplência = (Total de valores vencidos e não pagos ÷ Valor total de títulos emitidos no mês) × 100
Essa fórmula é amplamente utilizada no mercado financeiro e por empresas especializadas em cobrança, como a CobreFácil. E é com ela que você entende, com clareza, qual a parcela da sua operação está te deixando no risco.
📉 Dados reais de 2024 analisados pela Boreal mostram que, entre provedores com base de 1.500 a 80.000 clientes, a inadimplência mensal gira entre 45% e 59%.
💡 Dica prática: Configure seu ERP ou planilha para separar os boletos:
- Pagos em dia
- Pagos com atraso
- Não pagos até o fechamento do mês
Compare o total de inadimplência com o seu custo fixo mensal. Em muitos casos, a operação fica no negativo antes mesmo do mês começar.
Essa análise deve ser recorrente — e sempre usada na hora de tomar decisões sobre expansão, contratação e renegociação com fornecedores.
2. O atraso médio mostra o buraco que cresce todos os meses
Se o boleto vence dia 5, mas só é pago dia 22, isso tem nome: desequilíbrio financeiro.
E ele cresce silenciosamente.
📌 Atraso médio de pagamento = soma dos dias em atraso ÷ número de boletos pagos com atraso.
Provedores com atraso médio superior a 12 dias:
- Estão operando no limite
- Têm dificuldade de honrar compromissos fixos
- Ficam reféns de negociação com fornecedores
💡 Como agir:
- Gere esse dado por segmento (residencial, empresarial, gov)
- Mapeie se o problema está mais em clientes antigos ou novos
- Aja com régua de cobrança ajustada por perfil de atraso
3. A rotatividade esconde o rombo futuro do seu financeiro
Você perde 5% da base este mês. Ganha 7% de novos. Cresceu, certo? Errado.
Se o cliente novo entra com parcelamento, promoção ou desconto, e o antigo que saía pagava tudo em dia… seu caixa foi pra trás.
🧠 A rotatividade precisa ser lida junto com inadimplência e ticket médio.
📉 Muitos provedores crescem na base e afundam no caixa porque a perda de receita está mascarada no número de clientes ativos.
💡 Como corrigir:
- Acompanhe ticket médio de entrada vs saída
- Qualifique o churn (quem sai inadimplente x quem sai com pagamento em dia)
- Ajuste metas comerciais e suporte com base nisso
Você pode prever a dor antes de sentir no caixa
A maioria dos provedores só age quando falta. Mas os dados mostram o sinal muito antes.
Monte uma “central de previsibilidade financeira” com três gráficos:
- Inadimplência acumulada
- Atraso médio
- Rotatividade comparada ao ticket
Isso permite:
- Ajustar metas antes do sufoco
- Repriorizar despesas com tempo
- Antecipar receita com inteligência (sem recorrer ao banco)
É isso que a Boreal tem feito com provedores que querem dormir tranquilos no dia 5 — sem medo de abrir o extrato.
Veja como diagnosticar e agir com base em dados reais
Essas três métricas não são opcionais. Elas são o termômetro real da saúde financeira da sua operação.
E o melhor: você não precisa de uma consultoria cara pra começar. Precisa de um olhar atento e ferramentas que te ajudem a prever o impacto antes que ele chegue.
Com a Boreal, provedores têm feito isso de forma simples, conectando dados, antecipando recebíveis com segurança e voltando a crescer com confiança.