5 perguntas para saber se seu modelo de cobrança está funcionando de verdade

Cobrar, você já cobra. Mas está recebendo no prazo?

Muitos provedores acreditam que, por enviarem boletos, mensagens e notificações, estão com a régua de cobrança “ativa”. Mas o que realmente importa não é a emissão — é o retorno. E aí está a diferença entre cobrar e receber.

Neste artigo, você vai responder 5 perguntas que funcionam como um raio-x do seu modelo de cobrança. Se você tiver dúvida em qualquer uma delas, é sinal de que seu fluxo pode (e deve) melhorar. Vamos aos pontos:

1. Qual é seu índice de inadimplência real?

A inadimplência não é só o que está vencido. É o que não entrou no caixa até o prazo necessário para manter a operação saudável.

📊 Use a fórmula recomendada por especialistas:
Inadimplência = (valores vencidos e não pagos / total de títulos emitidos no mês) × 100

Relatórios analisados pela Boreal em 2024, com mais de 10 provedores de diferentes portes (de 1.500 a 80.000 clientes), mostraram inadimplência média entre 45% e 59% — com picos em meses como janeiro, julho e novembro. Isso afeta diretamente a operação, especialmente quando combinado com reajustes sazonais de custos.

💡 Dica Boreal: Compare sua inadimplência com o custo fixo da operação. Se a inadimplência mensal supera 30%, o caixa já está operando em risco real.

2. Qual o tempo médio entre o vencimento e o pagamento?

Se você depende do pagamento em dia para cumprir folha, link e tributos, cada dia de atraso é um estresse a mais no caixa. E isso se acumula.

🎯 Calcule o atraso médio com frequência. Um atraso médio acima de 7 dias já impacta financeiramente provedores com estrutura mais enxuta.

📎 Dica Boreal: provedores com controle financeiro mais maduro monitoram o “índice de recuperação até o 10º dia útil” como métrica central. É esse dado que mostra se o dinheiro entra quando a empresa realmente precisa dele.

🔍 Relatórios mostraram que nos meses críticos, o atraso médio ultrapassa 12 dias, empurrando obrigações fixas para renegociações ou endividamento.

3. Sua régua de cobrança está segmentada por perfil?

Não faz sentido cobrar um cliente residencial da mesma forma que uma empresa pública ou um cliente corporativo com contrato dedicado.

📌 Use segmentação por perfil, tipo de plano, e até por score de pagamento (que pode ser construído com histórico interno). As ferramentas modernas de cobrança permitem ajustar cadência e canal conforme o perfil — mas poucos provedores usam isso de fato.

Segundo o blog CreditoeCobranca.com, a cadência da régua é tão importante quanto sua existência. Se ela não conversa com o comportamento do cliente, vira ruído — e não cobrança.

💡 Dica Boreal: estruture pelo menos 3 régua diferentes: uma para clientes com histórico regular, uma para reincidentes e uma para grandes contas. E revise sua lógica a cada trimestre.

4. Você sabe exatamente onde estão os gargalos?

Em qual ponto da régua o cliente deixa de responder?

• SMS?
• WhatsApp?
• Ligação?
• Boleto reemitido?

📊 Se você não tem essa resposta com clareza, está voando no escuro. Você pode estar gastando tempo e recurso onde não há mais retorno.

📈 Provedores com dashboards personalizados conseguem enxergar onde a régua está convertendo e onde está falhando. Um padrão comum observado no mercado de cobrança é que a maioria das recuperações ocorre entre o segundo e o terceiro contato da régua — especialmente via WhatsApp, desde que o canal esteja bem configurado e a linguagem adaptada ao perfil do cliente.

💡 Dica Boreal: acompanhe semanalmente os pontos de desistência e otimize a cadência com base nisso. Menos volume, mais resultado.

5. Você tem margem para antecipar os recebimentos — e manter o caixa saudável?

Cobrança boa é aquela que alimenta o caixa no tempo certo. Mas se o cliente sempre atrasa, sua operação precisa de um plano B.

É aí que entra a antecipação — feita com base nos boletos já emitidos, considerando seu padrão de recebimento.

📌 A Boreal oferece essa camada extra de segurança: transforma boletos futuros em caixa presente, com base no histórico da sua operação, sem precisar mudar o sistema.

📊 Em mais de 30 casos analisados, provedores que passaram a antecipar receita com regularidade viram uma melhora de até 18% na previsibilidade mensal de caixa, com impacto direto na capacidade de pagamento da folha e redução da dependência de limite bancário.

Identifique os gargalos — e resolva com inteligência financeira

Essas perguntas não são teóricas. São práticas. E se você não tiver uma resposta clara para pelo menos 3 delas, é hora de ajustar sua régua, rever seus dados e reestruturar a lógica financeira da cobrança.

A Boreal pode ajudar com diagnósticos, dados reais e soluções que fazem o dinheiro entrar no tempo certo — mesmo quando o cliente atrasa.