3 motivos por que os custos do seu provedor sobem e o caixa afunda
Você já fez a conta de quanto o custo fixo da sua operação aumentou nos últimos 12 meses?
Energia, link dedicado, folha, impostos — todos sobem. E sobem com data marcada. Mas o recebimento dos clientes… esse, nem sempre acompanha.
É por isso que muitos provedores, mesmo crescendo em base de clientes, vivem no sufoco do fluxo de caixa. Porque não é só sobre vender. É sobre receber. E mais importante ainda: receber no tempo certo para manter a operação de pé.
A seguir, você vai entender por que os custos aumentam, por que isso afeta tanto o caixa e o que dá para fazer na prática para não deixar a operação quebrar no mês seguinte.
1. Os reajustes são previsíveis. O recebimento, nem tanto.
Todo início de ano traz uma combinação explosiva:
- Contratos de link com reajuste anual
- Aumento da tarifa de energia
- Folha com correção pelo salário mínimo e dissídio
- Novas taxas regulatórias ou fiscais
Esses custos vêm com data e percentual definidos. Eles chegam.
Já os boletos dos clientes? Chegam. Mas nem sempre voltam.
📊 Dados reais de 2024 analisados pela Boreal mostram que a inadimplência média entre provedores de pequeno e médio porte gira entre 45% e 59%. Em janeiro, esse número chega a 58,9% em muitos casos.
💡 Isso significa que mais da metade da sua receita prevista pode não entrar no vencimento. E quando isso acontece no mesmo mês do reajuste de custos, o caixa sofre — e muito.
2. A base cresce, mas a inadimplência acompanha
“Estou crescendo. Mas o caixa continua apertado.”
Essa é uma frase comum entre provedores em expansão.
O problema é que o crescimento da base traz, junto, o aumento da inadimplência absoluta. Ou seja: se antes você tinha 1.000 clientes e 30% de inadimplência, hoje tem 3.000 — e o mesmo percentual representa 3x mais boletos em atraso.
📈 Provedores com crescimento acelerado sem controle de recebíveis acabam enfrentando uma contradição cruel:
- Vendem mais,
- Atendem mais,
- Mas têm menos dinheiro em caixa para pagar link, equipe, impostos e manutenção.
🧠 O impacto disso é direto:
- Folha atrasada
- Link cortado por atraso
- Multas por pagamento fora do prazo
- Investimentos travados
Tudo isso com a operação rodando — e os clientes conectados.
3. O custo da inadimplência não aparece no financeiro — mas destrói o caixa
Pense rápido: qual é o valor que você deixou de receber este mês?
A maioria dos ERPs mostra faturamento. Mas poucos mostram inadimplência acumulada, projeção de recebimento real e impacto no caixa projetado.
E é aí que muitos gestores se perdem.
Você olha a planilha de boletos emitidos, vê um número bonito — e toma decisões em cima dele. Contrata, investe, agenda manutenção…
Só que o dinheiro real que entra é outro. E quando chega o dia 5, e o caixa não fecha, começa o desespero:
- Liga para cliente
- Pede giro no banco
- Atrasa fornecedor
- Desprioriza o que era importante
Tudo isso poderia ser evitado com uma visão realista da liquidez.
💡 Exemplo prático: Faça uma simulação no seu ERP com 3 cenários:
- 100% de recebimento no vencimento
- Recebimento real baseado nos últimos 3 meses
- Cenário pessimista com 50% de entrada até o dia 10
Compare com seus custos fixos. Você está operando no vermelho sem saber.
O que você pode fazer agora para proteger o caixa
🎯 Aqui vão 4 passos aplicáveis, que você pode começar hoje:
1. Gere um relatório mensal de inadimplência real
Se o ERP não oferece, use um exportador de boletos emitidos vs baixados e monte um painel no Excel ou Sheets. Foque no valor previsto x recebido até o dia 10 de cada mês.
2. Projete seu DRE com base no cenário real
Não planeje com o faturado. Planeje com o recebido. E sempre com o pior cenário do semestre anterior.
3. Classifique os meses por risco de caixa
Use cores: verde (saldo positivo), amarelo (aperto), vermelho (risco). Isso ajuda a tomar decisões com mais clareza e antecedência.
4. Antecipe receitas de forma inteligente
Não estamos falando de crédito bancário. Estamos falando de antecipar apenas o que você já emitiu — e com base no padrão real de recebimento da sua operação.
É isso que muitos provedores têm feito com o apoio da Boreal.
Sem precisar mudar o ERP. Sem tomar empréstimo. Sem criar um novo processo. Só trazendo previsibilidade para o que já é seu.
A curva de inadimplência prova que o problema é estrutural

Fonte: Análise Boreal sobre provedores com base de 1.500 a 80.000 clientes. A inadimplência segue padrões cíclicos. Janeiro, maio, julho e novembro são os meses mais críticos.
Essa curva mostra que, mesmo com automação de cobrança, o comportamento do cliente é imprevisível. E você não pode contar com 100% do faturamento para manter a operação rodando.
Qual é a maneira mais fácil de manter os compromissos em dia?
Seu cliente pode até atrasar. Mas seus custos não. E toda vez que o boleto não volta, quem sofre é o caixa — e você.
A boa notícia é que já tem gente resolvendo isso de forma simples: com previsibilidade.
Imagine fechar o mês sabendo exatamente quanto vai ter disponível para pagar folha, link e fornecedores — sem precisar recorrer a crédito, sem perder o controle.
Com a Boreal, provedores estão conseguindo operar com tranquilidade mesmo em meses de inadimplência alta.